A verdade não veio nua ao mundo, mas em símbolos e imagens. De outra forma, não se poderia compreendê-la. Há um renascer, e uma imagem do renascer. Na verdade, é necessário renascer pela imagem […] (Evangelho de Felipe, 67).

Resumo: Os métodos histórico-críticos (MHC) de exegese bíblica tiveram um papel fundamental na formação de intérpretes na América Latina, a despeito de outras abordagens concorrentes ou complementares. Partindo do pressuposto da validade e importância dessa abordagem para os estudos bíblicos contemporâneos, este artigo se propõe a revisitar criticamente três dos seus procedimentos básicos, a saber: a ênfase na história factual, leitura demitizadora e uso indiscriminado do conceito de “comunidade”. Propomos uma discussão rumo à atualização dessa abordagem a partir de conceitos da história cultural, de estudos de linguagem mítica e metafórica e de cultura popular no mundo antigo.

Programa de ensino disponível para download em: http://metodista.academia.edu/PauloNogueira

 

 

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