Paulo Augusto de Souza Nogueira

Nasceu em Londrina, Paraná, nos anos 60. É casado e pai de três filhos, membro leigo da Igreja Anglicana do Brasil. Tem compromisso com o dialogo ecumênico e é fascinado pela diversidade religiosa brasileira. Apaixonado por jazz, música barroca, moda de viola e pelo Palmeiras.

É doutor em Teologia pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha. Professor da Pós Graduação em Ciências da Religião da PUC Campinas. Seus temas de pesquisa estão relacionados com a história e a literatura do cristianismo no mundo antigo, com foco especial nos textos apocalípticos judaicos e cristãos.

Dentre os apocalipses, além de sua grande paixão, o Apocalipse de João, estuda os que relatam viagens ao mundo do além. Também tem interesse pelas narrativas dos evangelhos e dos atos, canônicos e apócrifos, em sua relação com a cultura e a imaginação popular do Mediterrâneo. Por trabalhar com textos imaginativos, míticos e dotados de muita fantasia narrativa, e para poder lidar com suas complexas formas de representar o mundo, também se dedica ao estudo de teoria de mito, de metáfora, de magia, além de tópicos de semiótica da cultura e de teoria da recepção. Por fim, estuda a recriação de textos bíblicos na arte.

É bolsista produtividade CNPq (nível 2) e desenvolveu vários projetos de pesquisa financiados pela FAPESP, sendo o último: O Cristianismo Primitivo como religiosidade popular do Mediterrâneo. É autor de artigos em periódicos especializados, livros e capítulos de livros, que vão da linguagem acadêmica à linguagem de divulgação científica, como no caso de O que é Apocalipse (Coleção Primeiros Passos), da Editora Brasiliense (2008), e Narrativa e cultura popular no Cristianismo Primitivo, pela Paulus (2018), traduzido ao espanhol pela Sígueme (2019). Em 2020 publicou Breve História das Origens do Cristianismo, pela Editora Santuário.